O que é o Postman?

Se você já se perguntou como testar uma API sem escrever toneladas de código, o Postman é a resposta que faltava no seu toolkit. Esta ferramenta vem conquistando desenvolvedores, testers e até times de QA por facilitar (e muito!) o processo de testar, documentar e automatizar APIs. Neste guia, vamos te mostrar como começar com o Postman — e, se você já usa, garantir que está aproveitando o melhor dele.

Conteúdo

O que é Postman?

O Postman é uma plataforma colaborativa para desenvolvimento e testes de APIs, com recursos robustos para enviar requisições HTTP, validar respostas e automatizar cenários. Ele conta com uma interface gráfica moderna e intuitiva, que facilita desde o uso por iniciantes até times que trabalham com integração contínua.

Com ele, você consegue construir e salvar chamadas de API, analisar as respostas recebidas e até simular autenticações complexas. Desde 2023, o Postman expandiu seu ecossistema com funcionalidades voltadas à colaboração entre equipes e à visualização de fluxos de APIs, por meio de seu API Builder.

Por que usar o Postman?

Entre os principais motivos para adotar o Postman em seus projetos, destacam-se:

  • É gratuito e fácil de aprender;
  • Permite realizar qualquer tipo de chamada de API — REST, SOAP, HTTP, gRPC e GraphQL;
  • Oferece suporte a formatos amplamente usados, como OpenAPI, RAML e Swagger;
  • É multiplataforma (Windows, Mac, Linux e versão web);
  • Facilita a colaboração entre equipes com workspaces compartilhados e comentários em tempo real.

Além disso, o Postman se destaca por recursos como:

  • Organização em Coleções: permite separar e versionar requisições com lógica clara por projeto ou fluxo;
  • Ambientes configuráveis: reduz duplicidade ao permitir trocar tokens e URLs dinamicamente;
  • Testes com JavaScript: use scripts para validar a resposta, verificar headers, status codes e dados específicos;
  • Collection Runner e Newman: execute testes automatizados em lote e integre com pipelines de CI/CD;
  • Console integrado: facilita a depuração e traz visibilidade total da comunicação com a API.

Como funciona o Postman?

Ao abrir o Postman, você encontra uma interface dividida por seções. Veja o que cada parte faz:

  1. New: cria nova requisição, coleção ou ambiente;
  2. Import: importa arquivos, links ou texto de APIs;
  3. Runner: executa testes automatizados;
  4. Open New: abre uma nova aba de trabalho;
  5. My Workspace: organiza projetos e colaborações;
  6. Invite: convida membros para seu time no workspace;
  7. History: histórico de requisições feitas;
  8. Collections: organiza suas chamadas de API;
  9. Request tab: área onde você edita as requisições;
  10. HTTP Request: define o método (GET, POST, PUT, etc.);
  11. Request URL: define o endpoint da API;
  12. Params / Authorization / Headers / Body: preenche as informações da chamada;
  13. Pre-request Script: scripts que rodam antes da requisição;
  14. Tests: scripts que validam a resposta da API.

Esses recursos continuam sendo a espinha dorsal da ferramenta, e a cada atualização a Postman Inc. melhora a performance e traz novidades, como a exibição visual de fluxos de autenticação e a detecção automática de tokens expirados.

Como fazer uma requisição GET?

GET é o método usado para buscar informações de um endpoint. Para isso:

  1. Escolha o método GET na barra superior;
  2. Digite a URL desejada;
  3. Configure headers se necessário (ex: Authorization);
  4. Clique em Send e veja a resposta abaixo.

Em 2025, APIs modernas costumam responder em JSON, e o Postman já exibe esse formato com destaque de sintaxe e filtros de visualização.

Como fazer uma requisição POST e qual a diferença para uma requisição GET?

Enquanto o GET busca dados, o POST envia ou altera. É comum usar POST para criar novos registros, enviar formulários ou autenticar usuários.

Passos para um POST:

  1. Abra nova aba e selecione POST;
  2. Insira a URL da API;
  3. Vá até a aba Body → selecione “raw” → escolha “JSON”;
  4. Insira o payload, como:
{
  "id": 11,
  "name": "João",
  "email": "[email protected]"
}
  1. Clique em Send e confira a resposta.

É recomendável sempre testar o GET primeiro para entender a estrutura da resposta antes de montar o corpo do POST.

Como criar parâmetros de dados?

O uso de variáveis no Postman evita repetir a mesma URL ou token em cada requisição.

Para isso:

  1. Substitua parte da URL por {{url}};
  2. Crie a variável no ambiente atual ou global (ícone de olho no topo);
  3. Defina o valor da variável;
  4. Volte à requisição e envie normalmente.

Essa prática é especialmente útil em testes com diferentes ambientes (ex: produção, homologação, local). A partir de 2024, o Postman passou a sugerir variáveis automaticamente em ambientes criados.

Como criar Postman Tests?

Na aba Tests, você pode escrever scripts usando pm.test() para verificar se a API está respondendo corretamente.

Exemplo básico:

pm.test("Status da resposta é 200", function () {
  pm.response.to.have.status(200);
});

Exemplo avançado, verificando se o primeiro item do array tem o nome correto:

pm.test("Usuário de ID 1 é Rafael", function () {
  var jsonData = pm.response.json();
  pm.expect(jsonData[0].name).to.eql("Rafael");
});

Desde 2023, o painel de testes exibe alertas mais claros e filtros por categoria de erro. Vale a pena explorar também os testes visuais, que permitem validar se uma API retorna uma imagem ou HTML corretamente.

Conclusão

O Postman segue como uma das principais ferramentas para trabalhar com APIs em 2025. Sua evolução constante, aliada à facilidade de uso e recursos avançados, fazem dele uma escolha inteligente para desenvolvedores, testadores e times ágeis. Se você ainda não testou seus endpoints por lá, talvez seja hora de dar uma chance.

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