Abrir empresa no Simples Nacional em 10 minutos? Nova integração com a Redesim torna isso possível

Em breve será possível escolher o Simples Nacional já na hora de abrir o CNPJ…

Pois é, o contador nem terminou o cafezinho e a empresa já tá formalizada. 😅

A Receita Federal resolveu integrar a opção pelo Simples Nacional direto na Redesim.

Resultado: CNPJ + regime tributário definidos praticamente na mesma tacada.

Essa mudança mexe com todo mundo – do contador que carimba formulário até o dev que mantém sistema fiscal na nuvem.

Então, quanto antes você entender o novo fluxo, menos dor de cabeça lá na frente. 👇

Sumário


O que é a Redesim?

Se você ainda não trombou com esse nome, a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – respira – nasceu para colocar União, estados e municípios na mesma sala (digital).

Em vez de repetir dados em cada órgão, o empreendedor preenche uma vez.

Receita Federal, juntas comerciais, secretarias de Fazenda e prefeituras pegam as informações automaticamente.

É a espinha dorsal de tudo que veremos daqui pra frente:

Criação, alteração ou baixa de empresas sem aquela via-sacra de guichês e sistemas diferentes.

Nova integração: o que mudou na prática?

Em 24 de julho de 2025, a Receita apresentou o Módulo de Administração Tributária dentro do Portal de Negócios da Redesim (PNR). A partir dele:

  • Opção pelo Simples Nacional é feita no mesmo passo em que se cria o CNPJ.
  • O sistema cruza dados em tempo real, valida tudo e libera o número em cerca de 10 minutos (o benchmark oficial).
  • Tudo isso já com integração automática aos fiscos estadual e municipal.

Para o empreendedor, a sensação deve ser a de <submit> → CNPJ pronto.

Para o contador, mais agilidade – mas também mais responsabilidade (segura esse certificado digital!).

Cadastro unificado: fim do registro triplo?

Sim.

O novo modelo transforma o CNPJ em um identificador multi-órgão.

Em vez de gerar números paralelos no estado e no município, o mesmo cadastro vale para todas as esferas.

A autenticação usa CPF + CIN (Carteira de Identidade Nacional) e conversa direto com o CFC para garantir que o contador responsável esteja em dia.

Sim, estão de olho nas fraudes

Desde dezembro de 2024, a Receita já suspendeu 26 628 inscrições e cancelou 2 082 CNPJs falsos.

Tinha “Ministério da Economia LTDA”, “Aerolíneas do Cerrado” e até concessionária fantasma de energia.

Com a integração, qualquer tentativa de golpe bate no muro do cross-check instantâneo de bases públicas – e cai antes mesmo de nascer.

O contador virou protagonista (de novo)

A Receita foi direta: Nenhum CNPJ sem assinatura de contador.

Ele continua sendo o guardião do enquadramento tributário e agora precisa usar o e-CPF para concluir o registro.

Ou seja, a automação evolui, mas a caneta (digital) do profissional continua imprescindível – até para blindar a operação contra fraudes.

Reforma Tributária por trás da história

A integração não é apenas conveniência; é pré-requisito pro que vem aí: IBS, CBS e afins.

Se os tributos serão unificados, os cadastros também precisam falar a mesma língua.

A meta é ter todo o país plugado até o fim de 2025, dando base para os novos impostos entrarem em 2026 sem travar o sistema.

Impactos para empreendedores, contadores e sistemas

Empreendedores:

  • Previsibilidade: empresa nasce regularizada nos três entes federativos.
  • Agilidade: nada de esperar deferimento estadual ou alvará municipal para emitir nota.
  • Menos custo: processos simplificados reduzem taxas indiretas (cartório, despachante, etc.).

Contadores:

  • Tempo: abertura cai de dias para minutos.
  • Risco: enquadramento automático reduz desenquadramentos futuros.
  • Papel: zero. Tudo via certificado digital.

Automação fiscal:

  • Sistemas precisam implementar a nova API da Redesim e atualizar rotinas de validação.
  • Integração com certificados digitais e trilha de auditoria ficam obrigatórias.
  • Quem oferecer onboarding 100% automatizado (CNPJ+Simples) sai na frente.

O que fazer agora?

  1. Empreendedores: consulte seu contador sobre a transição e garanta que seus dados pessoais (CPF, CIN) estejam atualizados para evitar bloqueios na hora H.
  2. Contadores: revise fluxos internos e acompanhe o manual técnico que a Receita promete liberar em breve.
  3. Devs: monitore o portal de Documentação Técnica da Receita para adaptar seu software ao novo padrão de integração.

Em resumo: a burocracia diminuiu, mas a responsabilidade (e a chance de ganho de eficiência) cresceu.

Quem se adiantar agora evita correr atrás depois – e ainda impressiona o cliente com CNPJ novinho antes do café esfriar.

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