Como o Nanoempreendedor pode expandir o mercado de empresas de ERP ou automação fiscal

Se você vende soluções fiscais, automação de documentos ou ERPs focados no MEI, está na hora de ampliar seu leque de clientes.

Uma nova categoria tributária, o nanoempreendedor, acaba de nascer e traz com ela uma oportunidade enorme de crescer sua base de usuários.

Afinal, já pensou em trazer pra dentro aqueles pequenos profissionais que faturam até R$ 3 mil por mês, mas ainda nem consideravam se formalizar?

Neste artigo, vamos entender quem são os nanoempreendedores, o que muda com essa nova categoria e, principalmente, como sua solução pode surfar essa onda desde já. 🏄‍♂️

Sumário

O que é o nanoempreendedor?

Com a sanção da Lei Complementar 214/2025, nasce oficialmente a figura do nanoempreendedor:

Uma pessoa física com receita bruta anual limitada à metade do teto do MEI — ou seja, atualmente, até R$ 40.500 por ano, o equivalente a R$ 3.375 por mês.

Este novo regime foi pensado especialmente para profissionais de baixa renda que atuam de forma autônoma, como motoristas de aplicativo e entregadores, oferecendo uma forma simplificada de formalização com menos obrigações e custos reduzidos.

Quer saber mais detalhes sobre este novo enquadramento?

Veja nosso artigo completo sobre o que é Nanoempreendedor.

Quem mais vai se beneficiar disso?

Motoristas de aplicativo, entregadores, cozinheiras, técnicos de informática e revendedores de catálogo são apenas alguns exemplos.

Antes presos entre o informal e a dificuldade de arcar com os custos de formalização, agora esses trabalhadores poderão emitir notas fiscais, sem precisar de um CNPJ.

O impacto direto será enorme, especialmente para quem opera plataformas digitais como Uber e iFood, que devem incentivar ou até exigir comprovação fiscal simplificada.

Oportunidade real para o seu negócio

A chegada do nanoempreendedor abre um novo horizonte para sistemas de automação fiscal e ERPs que, até então, se concentravam exclusivamente no MEI e pequenas empresas.

O nanoempreendedor vai precisar, acima de tudo, simplicidade.

Ou seja, aquele ERP superleve, intuitivo e focado em registrar vendas, recibos simplificados, e despesas será o mais buscado por esse público.

Mas não se trata apenas de atender ao nanoempreendedor.

Ao fornecer uma solução prática agora, você posiciona sua plataforma para receber esses usuários quando eles crescerem, criando uma escada natural que reduz custos de aquisição de clientes e aumenta a fidelização.

Como preparar seu produto para atender nanoempreendedores

Para não ficar só no discurso bonito, você pode começar ajustando seu produto de maneira simples, com passos práticos como:

  • Permitir cadastro e emissão de documentos usando apenas o CPF;
  • Criar alertas de faturamento anual, indicando quando o usuário está perto do teto;
  • Oferecer integrações simples com plataformas digitais (Uber, iFood, marketplaces de produtos).

Calendário: quando tudo isso começa?

O nanoempreendedor já está definido por lei, mas sua implementação será gradativa, acompanhando a implantação do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

A partir de 2026, começa o sandbox para testes nacionais, com aumento gradual das alíquotas até substituição total dos tributos atuais em 2033.

Conclusão: nanoempreendedor é o novo MEI?

Talvez seja cedo demais para cravar que o nanoempreendedor vai atingir a relevância do MEI, mas uma coisa é certa:

O potencial é enorme e já está movimentando o mercado.

Se seu negócio é fornecer tecnologia e soluções fiscais, está aí uma avenida enorme de crescimento esperando você dar o primeiro passo.

Quer se antecipar e começar a atender nanoempreendedores agora? Converse com o time do Nota Gateway e descubra como podemos simplificar essa transição para você e seus futuros clientes.

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